segunda-feira, 9 de maio de 2011

Climograma


Climograma é uma forma de representação do clima, o que permite de uma maneira simples a comparação entre duas ou mais regiões no tocante as variações climaticas existentes. O climograma é útil para se evidenciar a possibilidade de desenvolvimento, adaptação, instalação e expansão de uma espécie nos locais em estudo.
Para sua construção são colocados no eixo X as medias mensais de uma variavel considerada (temperatura, umidade, precipitação, etc) e no eixo Y as medias mensais da outra variável considerada, unindo-se os 12 pontos referentes a cada mes, formando um polígono próprio de cada lugar.Categoria:Clima
Existem várias formas de identificar os climas que estudamos anteriormente.Uma maneira de identificar o clima é por meio do climograma,um gráfico que observamos as medias anuais de chuvas e temperaturas.Esses gráficos são úteis para comparar o clima de diversas regiões.
Na base do gráfico ,temos a representação dos meses do ano.Na linha vertical esquerda está a representaçao das medias da temperatur;na linha vertical direita ,as Médias de chuvas em milimetros.No caso do climograma tropical ,as maiores temperaturas e chuvas sao occorentes no verao e os maiores indices pluviometricos(chuvas)ocorrem no inverno.
Um exemplo de climograma:
RESUMINDO....
Só uma coisa... o climograma na verdade são DOIS gráficos.
Um histograma de pluviosidade e um gráfico de linha de temperatura. Ambas as variáveis são médias mensais... e os meses ficam no eixo X.

O climograma identifica o clima de uma região em função da temperatura e da pluviosidade... isso nõ quer dizer o clima como um todo! Há outras variáveis como pressão e humidade relativa que não são mostradas em um climograma.

Outra coisa: os climogramas, normalmente, se restringem ao período de 1 ano. Isso não pode ser considerado normal para o CLIMA de um região. Basta comparar os climogramas em anos de el niño e la niña que vocês perceberão as diferenças!

Elementos climáticos

O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade, do tipo de precipitação (chuvas, neve ou granizo), da sucessão das estações úmidas e secas etc. Por essa razão, o clima é definido por Max Sorre como uma "sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado local da superfície terrestre", enquanto o tempo é apenas o estado da atmosfera de um lugar, num determinado momento. 


CONCEITOS

Elementos climáticos: São grandezas meteorológicas que variam no tempo e no espaço e comunicam, ao meio atmosférico. Suas características e propriedades peculiares são temperatura, umidade, chuva, vento, nebulosidade, pressão atmosférica, radiação solar etc.

Fatores climáticos: Influenciam os elementos climáticos, modificando o clima de um local. São eles o relevo, tipo de solo, latitude, altitude etc.

ELEMENTOS DO CLIMA

Os elementos do clima são os atributos básicos que servem para definir o tipo climático de uma determinada região como a temperatura, a umidade e a pressão atmosférica.


UMIDADECorresponde à quantidade de vapor de água que encontramos na atmosfera. Pode ser expressa em valores absolutos ou relativos:

  • A umidade absoluta do ar é a quantidade (em gramas) de vapor d'água.
  • A umidade relativa do ar é obtida através da relação entre a umidade absoluta (a quantidade de vapor de água do ar) e o ponto de saturação (a quantidade máxima de vapor de água que o ar consegue reter), em determinado local e momento. Ela é expressa em porcentagem (%). Quando, na atmosfera, a umidade atinge o ponto de saturação, ela libera água que cai sobre o solo em forma de chuva ou outros tipos de precipitação.
A umidade é relativa ao ponto de saturação de vapor de água na atmosfera, que é de 4%. Quando a atmosfera atinge essa porcentagem, ou se satura de vapor, ocorre as chuvas. Muitas vezes escutamos no jornal falarem que a umidade relativa do ar é, por exemplo, de 60%. Isto quer dizer que estamos a 60% da capacidade máxima de retenção de vapor de água na atmosfera. Quando está chovendo, a umidade relativa do ar está em 100%, ou 4% em termos absolutos. Portanto, quando a umidade relativa do ar está por volta de 60%, está em 2,4% de vapor em termos absolutos.
PRESSÃO ATMOSFÉRICAA pressão atmosférica é a força provocada pelo peso do ar sobre uma superfície, cujo valor é expresso milibares (mb). Ela depende da latitude, altitude e temperatura.

Quanto maior a altitude, menor a pressão. Quanto menor a latitude, menor a pressão. Nas regiões mais quentes, região equatorial, o ar se dilata ficando leve, por isso tem uma baixa pressão. Próximo aos pólos, o frio contrai o ar, deixando mais denso, tendo uma maior pressão. No entanto, em regiões mais elevadas, de menor temperatura, também há menor concentração de moléculas de ar (ar mais rarefeito) e, neste caso, menor será a pressão.
TEMPERATURAA temperatura, medida em graus Celsius (ºC), registra o calor da atmosfera de um lugar, cuja variação depende da sua localização e da circulação atmosférica.
RADIAÇÃOÉ o calor recebido de tudo que rodeia o animal (sol, paredes, outros animais, o solo etc). Somente 31% da radiação solar atinge a superfície
terrestre. 30% é refletida pelas camadas de nuvens e volta para o espaço e 6% é refletido pelo solo. Cerca de 15% é absorvida na atmosfera, pelo vapor de água, CO2 e partículas (aerossóis). Aproximadamente 3% é absorvido na ionosfera, na formação do ozônio. Cerca de 15% da radiação solar incidente é dispersada pelas partícula sólidas e gasosas.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Formas de Relevo Marinho e Terrestre




Legenda:

1- Foz
2- Península (estreita)
3- Península
4- Ilha
5- Golfo
6-Dorsa oceanica
7-Fossa marinha
8-Planície Abissal6- Do
9-Plataforma Continental
10-Talude
11-Montanha
12-Depressão
13-Vale
14-Planalto
15-Planície

quarta-feira, 30 de março de 2011

Curiosidades de Formas de Relevo

                                                                 Curiosidades....


Formas de Relevo

                                                              Planaltos

Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por água ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados.
Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
 

Planícies



É uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos.
Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.

 Depressões

As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcões desativados são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
Exemplo: Depressão Sul Amazônica

Montanhas

As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acabam se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte deste tipo de montanhas formaram-se na era geológica do Terciário. Existem também, embora menos comum, as montanhas formadas por vulcões.
As altitudes das montanhas são superiores as das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira.
Exemplos: Aconcágua (Argentina), Pico da Neblina (Brasil), Logan (Canadá), Kilimanjaro (Tanzânia), Monte Everest (Nepal, China), Monte K2 (Paquistão, China), Monte Blanco (França, Itália).

































Vamos recordar as formas de relevo...


A - Montanha - formas de relevo muito elevadas.
B e E - Planalto - terrenos quase planos a grande ou média altitude (entre 200 a 1000 metros)
C - Encosta ou Vertente - direção da inclinação do relevo.
D - Vale - zona baixa, alongada entre montanhas.
F - Planície - áreas planas e a baixa altitude (inferior a 200 metros)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Astronomia

O ser humano sempre buscou compreender o funcionamento do Universo. Desde a Antiguidade, os povos observavam as estrelas, cometas e planetas para tentar desvendar os mistérios do espaço. Em diversas civilizações, por exemplo, muitas estrelas e planetas foram transformados em deuses. Muitas lendas contam a origem destes astros e delegam poderes especiais a eles. Mas foi somente durante o Renascimento Científico ( séculos XV e XVI ) que o homem passou a ter uma visão mais detalhada e significativa do Universo.
Abaixo um breve histórico da evolução dos conhecimentos sobre astronomia.
750 a.C. - Os egípcios começam a utilizar o movimento do sol para contar o tempo. Surgem os primeiros relógios de Sol.
600 a.C. - O pesquisador grego Tales de Mileto calcula e consegue prever a chegada de um eclipse.
350 a.C. - O matemático grego Eudoxo de Cnidos elabora o primeiro mapa astronômico.
240 a.C. - O grego Eratóstenes  faz o primeiro cálculo da circunferência do planeta Terra e chega a conclusão que está distância é de 39.690 km.
140 -  Claudius Ptolomeu, pesquisador grego, elabora o primeiro modelo do universo: a Terra ficaria no centro e os planetas e estrelas girariam em torno dela.
1054 - Na China, observadores de estrelas relatam, pela primeira vez, a morte de uma estrela na constelação de Touro.
1304 - O pintor renascentista italiano Giotto faz uma pintura retratando um cometa.
1472 - O astrônomo alemão  Johann Müller elabora, com detalhes, estudos sobre a órbita de um cometa.
1543 - Nicolau Copérnico, astrônomo polonês, desenvolve estudos provando a teoria do heliocentrismo. De acordo com ela, todos os planetas do sistema solar giram ao redor do Sol. Esta tese é apresentada no livro Sobre a Revolução dos Corpos Celestes. Embora não aceita pela Igreja Católica, a teoria passar ser um referencial nas pesquisas astronômicas, pois derruba a visão de Ptolomeu sobre o Universo.
1610 - O italiano Galileu Galilei desenvolve um instrumento parecido com um telescópio para observar os astros.
1845 - O irlandês William Parsons elabora o maior telescópio de sua época e descobre as primeiras galáxias espirais.
1851 - O físico francês Jean-Bernard-Leon Foucault comprova o movimento de rotação do planeta Terra.
1862 - O físico sueco Anders Jonas Angströn descobre que o Sol contém hidrogênio em sua composição.
1929 - O astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble descobre que as galáxias Teoria do Big Bang, a explosão inicial que deu origem ao Universo.
1963 - O norte-americano Maarten Schmidt faz descobertas sobre os quasares, os astros mais distantes e mais poderosos que existem no universo.
1964 - Os astrônomos Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson detectam a luz originária da explosão do Big Bang há 13 bilhões de anos.
1967 - O astrônomo inglês Anthony Hewish consegue captar sinais de rádio do primeiro pulsar, uma espécie de estrela que emite radiação no formato de pulsos regulares.
1971 - O pequisador canadense C.T. Bolt detecta a existência dos buracos negros que concentram a maior quantidade de matéria do Universo.
1975 - O físico inglês Stephen Hawking  conclui que um buraco negro
afastam-se uma das outras. É a semente para a pode evaporar, perdendo nesse processo uma pequena quantidade de massa.
1987 - O astrônomo canadense Ian Shelton consegue a primeira supernova próxima da Terra. As supernovas são explosões de grandes estrelas próximas a morte.
1992 - O telescópio orbital Cobe consegue fotografar, com grande precisão, o brilho do Big Bang.
1999 - Os astrônomos, após observações e imagens do telescópio Hubble, comprovam que o Universo está se expandindo há 13 bilhões de anos, ou seja, desde o momento do Big Bang.
Você sabia?
Dia 2 de dezembro comemora-se o Dia da Astronomia. 

quarta-feira, 2 de março de 2011

Tsunami

TSUNAMI, o mais imprevisível de todos os fenômenos naturais, é uma palavra cujos ideogramas japoneses significam "Ondas do Porto". Com um nome de natureza aparentemente inocente, essas ondas gigantescas e avassaladoras podem a qualquer momento e sem qualquer aviso prévio invadir as terras habitadas do nosso mundo, causando tragédias de proporções nunca vistas. Normalmente causados, ao que se saiba, pelas bruscas movimentações e choques das placas tectônicas submarinas, esses sinistros maremotos viajam a velocidades fantásticas pelos oceanos - velocidades estas devastadoras as quais superam os 900 quilômetros horários!

Montanhas de água que chegam a atingir alturas de 30 metros (equivalentes, portanto, a um edifício de 10 andares), se concentram para justamente explodir nas regiões litorâneas, arrastando e devastando tudo na sua fúria incontrolável. Esse número, porém, não é o limite. No passado, a violenta e inesperada erupção do vulcão Krakatoa, em Java, causou Tsunamis com 50 metros de altura - quase a altura de um prédio com 18 andares!

Tal como um maldito e sinistro "presente de natal", foi exatamente o que aconteceu em nada menos que 14 países asiáticos no dia 26 de dezembro de 2004, causando aquela que foi considerada a maior tragédia dos tempos modernos. Um choque de placas tectônicas submersas, detectado como sendo de 9 graus na Escala Richter, foi o epicentro de um colossal Tsunami que repentinamente invadiu todos as regiões costeiras no seu caminho. Tudo era alegria nos países tradicionalmente visitados por milhares de turistas quando algo incrível e absolutamente insólito aconteceu: subitamente, o mar recuou por centenas de metros naquelas paradisíacas praias, deixando uma vasta extensão de areias a descoberto. Um silêncio mortal e apavorante então se seguiu......

....... Quando repentinamente, as ondas do Tsunami chegaram em alta velocidade, invadindo e arrasando tudo através da sua brutal passagem.
Essa foto, tomada por um cinegrafista amador na Tailândia, nos mostra o começo de um horror que viria a causar um total de mortes constatado em 226 mil pessoas, ou quem sabe mais! O mar em fúria invade cidades e vilarejos costeiros por vários quilômetros adentro, destruindo hotéis, casas, cidades - matando indiscriminadamente todos aqueles que estavam no seu caminho! Índia, Sri Lanka e Indonésia foram literalmente massacrados.
 O mar em fúria, atingindo diversos países, invadia tudo em estupenda velocidade, arrastando consigo para a morte não só as populações locais como também milhares de turistas estrangeiros.
Casas, hotéis, as embarcações que estava no mar e também as ancoradas, tudo sucumbia diante do turbilhão enfurecido e descontrolado das águas.  
Essa outra imagem aérea nos mostra uma cena dantesca: após o retorno das águas, onde antes havia uma cidade só restaram escombros, nada mais que isso! Cidades inteiras tornaram-se nauseabundos pântanos, coalhados de cadáveres. 
Um verdadeiro caos se instalou e os poucos sobreviventes, totalmente desesperados, procuravam encontrar entre os milhares de mortos e em meio aos escombros retorcidos os corpos dos seus familiares 

Terremotos

Terremotos, sismo ou abalos sísmicos, como também são conhecidos, são tremores bruscos e passageiros que afetam a superfície da terra e a sua grande maioria são causados por choques subterrâneos de placas rochosas (placas tectônicas). Outros motivos podem ser o grande deslocamento de gases, atividades vulcânicas e ação antrópica (causados pelo homem), porem os causados pelo movimento das placas tectônicas são os terremotos mais intensos.
O terremoto no Haiti ocorreu devido ao movimento lateral das placas do Caribenha e da Norte-Americana.
O terremoto no Haiti ocorreu devido ao movimento lateral das placas Caribenha e da Norte-Americana.
Estas placas normalmente se movimentam: afastando-se, colidindo ou deslizando uma sobre a outra. Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram um acumulo de energia e esta energia é liberada através de ondas sísmicas, o que provoca o terremoto.
Vamos entender melhor? Imagine que você tem uma régua na mão. Se você curvar um pouco a régua, você sentirá uma tensão (uma força) deste objeto contra seu dedo. Se você soltar uma das pontas, a tensão fará a régua vibrar. A maioria dos terremotos acontece quando essa tensão é liberada.
É como se essas placas, ao se chocarem, exercessem uma pressão entre elas, mas ficam presas entre si. Em um determinado momento, essa força acumulada entre elas, vence o atrito e provoca um rápido deslizamento e libera a energia acumulada. Essa energia liberada desencadeia uma seqüência de ondas de choque e causam os tremores na terra.
Existem também os terremotos causados pelo homem, que se originam de explosões, extração de minérios, água, fósseis entre outros, mas neste caso, os tremores são de magnitudes bem inferiores.
O terremoto no Chile ocorreu devido o mergulho da placa de Nasca sob a placa Sul-Americana.
O terremoto no Chile ocorreu devido o mergulho da placa de Nasca sob a placa Sul-Americana.
Já que falamos em magnitudes, os sismógrafos são os aparelhos utilizados para registrar a hora, a duração e a amplitude das vibrações. A escala Richter é a mais conhecida e varia de 0 à 9 pontos. Os terremotos de magnitude inferiores a 3,5 quase não são sentidos, os que estão entre 6,1 e 6,9 afetam uma área de até cem quilômetros do epicentro e os acima de 8,0 são destrutivos por um raio de centenas de quilômetros.
Dois exemplos de terremotos recentes que tiveram uma destruição muito grande, foram os que ocorreram no Haiti e no Chile. O terremoto no Haiti teve magnitude de 7,0 na escala Richter enquanto que no Chile teve magnitude 8,8. O que ocorreu no Haiti teve conseqüências mais pesadas do que o do Chile, pois o epicentro foi a 25km de distancia da capital do país e a 15km de profundidade, enquanto que no Chile, o epicentro foi a 40km da costa (325km da capital do país) e a 50km de profundidade.
O maior terremoto da historia registrado cientificamente ocorreu no Chile, em 1960, com 9,5 pontos na escala Richter. Esse terremoto teve reflexos no mundo inteiro, incluindo a erupção do vulcão Puyehue.

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